Marcio Gonçalves*
O maior desafio das
organizações modernas tem sido fazer com que
a comunicação interna seja de qualidade. Para
que isto aconteça, todos os funcionários devem
estar dispostos a contribuir. Mas nem sempre é possível
que a comunicação seja eficiente porque o
grande vilão, o sujeito indeterminado, aquele que
ninguém sabe quem foi que falou, impede a qualidade
deste processo.
Muitas organizações
criam em seus ambientes este clima do "disseram para
fazer assim" e acabam por permitir que ruídos
e fofocas aconteçam. Esta falha na comunicação
interna resulta em execução de tarefas erradas
ou até mesmo de desligamentos sem fundamento. Não
se pode deixar que o sujeito indeterminado tome conta do
ambiente.
Tem que se dar nome
aos bois. Se alguém chegar para você e disser
para fazer deste jeito, acredite, sim, somente se ele for
o seu chefe ou se naquele momento quem estiver no comando
esteja assumindo o papel dele. O que acontece nas organizações
hoje é que ninguém nunca falou nada. É
sempre alguém quem diz mas ninguém sabe quem
foi.
Para evitar que esses
ruídos aconteçam, os procedimentos devem estar
catalogados. Para que haja uma boa comunicação
interna as reuniões devem ter uma pauta. Logo em
seguida deve-se ter um registro do que nela foi discutido.
A divulgação de uma notícia no quadro
deve ter a assinatura de quem a escreveu. O que for falado
também deve ser escrito. Se necessário, crie
um diário de bordo. Registre nele as alterações
ou ações tomadas neste dia. Faça reuniões
periódicas e esclareça dúvidas. Não
deixe que no seu departamento as coisas estejam subentendidas.
O sucesso de sua equipe depende da forma como você
conduz a comunicação entre seus membros.
Os lingüistas que
me perdoem, mas vamos dar um basta no Sujeito Indeterminado.
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* Marcio Gonçalves é analista de Comunicação
da Brasilveículos Companhia de Seguros.
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